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Brasil

Polícia Civil faz operação em 11 estados contra esquema de desbloqueio e revenda de celulares roubados

São cumpridos 132 mandados judiciais no Rio, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia

Redação Jornal de Brasília

17/11/2025 12h05

polícia civil faz operação em 11 estados contra esquema de desbloqueio e revenda de celulares roubados

Divulgação/PCERJ

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza nesta segunda-feira (17) uma fase da operação Rastreio, com ações em 11 estados do país, para investigar um esquema de desbloqueio remoto e revenda de celulares roubados.

São cumpridos 132 mandados judiciais no Rio, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia.

As investigações começaram após a prisão de um homem apontado como especialista em desbloqueio remoto de celulares. Segundo a polícia, ele prestava serviço para receptadores de vários estados e também oferecia cursos on-line ensinando técnicas para retirar travas de segurança dos aparelhos.

Os alvos desta segunda etapa são pessoas identificadas como clientes recorrentes do investigado preso na fase inicial. Eles são suspeitos de enviar aparelhos roubados para desbloqueio e de recolocá-los no mercado após adulteração, com o objetivo de dar aparência legal aos dispositivos. Parte dos endereços vistoriados são lojas, boxes e quiosques.

De acordo com policiais, uma parcela dos investigados buscava acesso a dados de vítimas para abrir contas bancárias de forma irregular, acessar aplicativos financeiros, contratar empréstimos e desviar valores.

A Operação Rastreio reúne ações iniciadas no Rio de Janeiro para atingir diferentes etapas da cadeia de furto, roubo e receptação de celulares. Segundo a Polícia Civil fluminense, as fases já executadas resultaram na recuperação de mais de 10 mil aparelhos, dos quais cerca de 2.800 foram devolvidos aos proprietários, além da prisão de mais de 700 suspeitos envolvidos nesses crimes.

A ação é conduzida pela DRCPIM (Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Propriedade Imaterial) e conta com apoio das polícias civis locais e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência).

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