A Polícia Federal (PF), com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal (RFB), deflagrou nesta sexta-feira (31/10) a oitava fase da Operação Overclean, que mira uma organização criminosa acusada de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e ordens de bloqueio de valores obtidos de forma ilícita em Brasília (DF), São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO). As medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo as investigações, o grupo teria desviado milhões de reais em verbas públicas por meio de emendas parlamentares destinadas a municípios, em um esquema que envolvia licitações fraudadas, contratos superfaturados e empresas de fachada criadas para simular concorrência.
Os investigados poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.
A Operação Overclean teve início em dezembro de 2024 e já revelou um complexo esquema de corrupção institucionalizada, com planilhas que listavam mais de 100 nomes e codinomes ligados à rede criminosa.
Entre os alvos de fases anteriores estão empresários e políticos da Bahia, incluindo José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, apontado como articulador político e um dos principais operadores do esquema.
 
										 
									 
									 
									 
									 
									 
									 
                         
							 
							 
							 
							