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Brasil

PF mira deputados em operação que investiga desvio de verbas de cotas parlamentares

Segundo a corporação, os alvos são deputados federais suspeitos de utilizar empresas de fachada para ocultar verbas desviadas, entre elas uma locadora de veículos

João Victor Rodrigues

19/12/2025 9h21

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (19), a Operação Galho Fraco, para aprofundar as investigações sobre um esquema de desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares.

As apurações tiveram início a partir da análise de materiais obtidos em uma operação realizada em 2024, que mirou assessores parlamentares. A partir de mensagens telefônicas, depoimentos e quebras de sigilo, os investigadores chegaram a indícios que envolvem diretamente os parlamentares.

Entre os investigados estão Carlos Jordy (PL-RJ), que afirmou, em nota e em vídeo nas redes sociais, ser vítima de perseguição e declarou que a empresa mencionada atua com seu gabinete desde o início do mandato. Já o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) ainda não se manifestou.

De acordo com a PF, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma estruturada para desviar recursos públicos e posteriormente ocultar o dinheiro por meio de operações financeiras fraudulentas.

A Operação Galho Fraco é um desdobramento da Operação Rent a Car, deflagrada em dezembro de 2024, e investiga os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Nesta fase, policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

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