A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (19), a Operação Galho Fraco, para aprofundar as investigações sobre um esquema de desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares.
As apurações tiveram início a partir da análise de materiais obtidos em uma operação realizada em 2024, que mirou assessores parlamentares. A partir de mensagens telefônicas, depoimentos e quebras de sigilo, os investigadores chegaram a indícios que envolvem diretamente os parlamentares.
Entre os investigados estão Carlos Jordy (PL-RJ), que afirmou, em nota e em vídeo nas redes sociais, ser vítima de perseguição e declarou que a empresa mencionada atua com seu gabinete desde o início do mandato. Já o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) ainda não se manifestou.
De acordo com a PF, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma estruturada para desviar recursos públicos e posteriormente ocultar o dinheiro por meio de operações financeiras fraudulentas.
A Operação Galho Fraco é um desdobramento da Operação Rent a Car, deflagrada em dezembro de 2024, e investiga os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Nesta fase, policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.