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Brasil

PF investiga grupo responsável pela introdução de armas ilegais no Brasil

Os investigados são suspeitos de integrar uma facção criminosa de atuação internacional e de formarem uma milícia privada

Tereza Neuberger

25/07/2024 8h45

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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (24/07) a Operação Fênix, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em tráfico de armas, lavagem de dinheiro e outros crimes de alcance transnacional. A ação cumpriu três mandados prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Paraná, Tocantins e Paraíba.

Investigações preliminares apontam que o grupo era responsável pela introdução de armas ilegais no Brasil, oriundas do Paraguai, que eram posteriormente adulteradas e distribuídas para práticas ilícitas. Os investigados são suspeitos de integrar uma facção criminosa de atuação internacional e de formarem uma milícia privada, envolvida em disputas territoriais no interior da Paraíba. Durante a operação, foram bloqueados mais de R$ 1 milhão em contas bancárias dos suspeitos, além de serem apreendidos bens móveis.

A PF contou com 60 agentes na operação, incluindo equipes de Grupos Especiais. A Polícia Civil da Paraíba também participa da ação, cumprindo mandados de prisão por homicídio em desfavor dos investigados.

As penas pelos crimes identificados até o momento podem ultrapassar 34 anos de reclusão. A Polícia Federal segue investigando e não descarta novas prisões ou apreensões conforme a operação avança.

Operação “Rei do Skunk”

Esta ação é um desdobramento da Operação Rei do Skunk, realizada em dezembro de 2023, que revelou ligações dos investigados com o furto à Associação dos Cambistas Paraguaios em Ciudad del Este.

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