A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) descobriram que membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estavam pagando caro por “aulas de tiro” e treinamentos de combate fornecidos por homens com registro de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Essas lições incluíam o uso de armamento pesado, com o objetivo de preparar os criminosos para ações conhecidas como “novo cangaço”, que envolvem ataques violentos a bancos, carros-fortes e transportadoras de valores.
A investigação revelou que Otávio de Magalhães, um CAC, estava envolvido nessas atividades, ensinando integrantes do PCC, como Elaine Garcia e Delvane Lacerda, conhecido como “Pantera”, a manusear fuzis. Além de dar treinamento, Otávio foi acusado de porte ilegal de arma de uso restrito e de vender armas e munições de forma ilegal à facção.
Durante a operação, os agentes encontraram um arsenal em sua residência, contendo armas, munições, explosivos caseiros e acessórios usados em roubos violentos.