Na manhã desta terça-feira (20), a Polícia Federal (PF) iniciou a Operação “Falso Midas” em Santarém, no Pará, visando cumprir mandados judiciais contra um servidor do Ministério Público Federal (MPF). A ação faz parte de uma investigação que aponta um esquema fraudulento com prejuízos estimados em R$ 20 milhões.
A operação cumpre três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. Segundo informações da PF, o servidor investigado é suspeito de cometer uma série de crimes, incluindo fraudes contra o sistema financeiro nacional, o mercado de capitais e a ordem tributária. Além disso, ele teria enganado integrantes do Judiciário, do próprio Ministério Público, da Polícia Judiciária, empresários e particulares.
As investigações revelaram que o acusado arrecadava grandes somas de dinheiro com a promessa de retornos financeiros elevados, alegando que os valores seriam investidos na bolsa de valores em operações supostamente legítimas e seguras. No entanto, essas promessas não se concretizavam.
O nome da operação, “Falso Midas,” é uma referência ao rei Midas da mitologia, que tinha o poder de transformar tudo em ouro, simbolizando as falsas promessas de enriquecimento feitas pelo investigado.