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Brasil

PF deflagra operação contra pornografia infantil

Agência Estado

22/10/2018 10h25

Atualizada

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira, 22, a Operação Mestre Impuro, para combater a divulgação de imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes na internet. São cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva na capital paulista.

O inquérito policial teve início após a Polícia Federal receber informações sobre um brasileiro que estaria publicando grande quantidade de material contendo cenas de sexo, em fóruns dedicados à pornografia infantil. Durante a apuração e checagem dos fatos, agentes entraram no ambiente da “deep web” e identificaram que o suspeito é um professor que atua na capital paulista.

A investigação mostrou que ele usava o cargo de professor pra se aproximar das crianças e adolescentes. Até o momento, 7 crianças foram identificadas, sendo membros da família do suspeito, alunos e alunas. Agora a PF trabalha para identificar se há outras vítimas, a partir da análise do material apreendido e da oitiva de pessoas.

O investigado será indiciado pelos crimes de publicação de imagens de pornografia infantil, previsto no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, com penas de 3 a 6 anos de reclusão, e pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no Código Penal, com penas de 8 a 15 anos de reclusão. O preso será encaminhado ao sistema prisional estadual, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Fonte: Estadao Conteudo

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    15/10/2014 10h30

    A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 15, uma megaoperação de combate à disseminação de pedofilia infantil pela internet. É a maior ação da história da PF de combate a esse crime realizada no País. Cerca de 500 policiais cumprem 102 mandados no Distrito Federal e em 17 Estados (AM, AP, BA, CE, ES, GO, MG, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, RO, SC, SP, MS).

    As investigações apontaram envolvimento de suspeitos de outros países, como Portugal, Itália, Colômbia, México e Venezuela. Os criminosos atuavam no ambiente da internet chamado Deep Web, considerado seguro para divulgação de conteúdos de forma anônima, no caso desses criminosos, conteúdos de pornografia infantil.

    As investigações foram iniciadas há um ano. Pelo menos seis crianças foram envolvidas em situações de abuso e ou iminente estupro em diversos locais do Brasil. Em uma das interceptações feitas pela PF, um pai relatava que iria abusar da filha assim que ela nascesse. Nesse caso, a PF agiu de imediato para evitar a consumação do crime.

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