Na manhã desta quarta-feira (8), a Polícia Ferderal deflagrou a Operação Trapiche, que busca interromper os atos preparatórios de terrorismo e obter provas de um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Esses possíveis terroristas possuem ligação com o Hezbollah, grupo libanês. Em 2014, a Polícia Federal apontou a existência de uma relação entre o grupo e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em atuação conjunta no contrabando de armas,
Foram cumpridos hoje 13 mandados, sendo dois de prisão temporária e 11 de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais (7 de busca e apreensão), São Paulo (1 de busca e apreensão e 2 de prisão temporária) e também no Distrito Federal (3 de busca e apreensão).
Os envolvidos devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organizações terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.