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Monique disse a Jairinho: “Pode quebrar tudo, você já está acostumado a fazer isso”

Cabeleireira que atendeu Monique no dia 12 de fevereiro relatou que viu Henry dizer à mãe que havia apanhado de Jairinho

Redação Jornal de Brasília

15/04/2021 13h32

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A 16ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando a morte de Henry Borel, 4 anos. Em depoimento, a cabeleireira que atendeu a mãe do garoto, Monique Medeiros, disse que ouviu a mulher brigar no telefone com o namorado, o vereador Dr. Jairinho. Jairinho e Monique foram presos no último dia 8, suspeitos de envolvimento na morte de Henry.

A cabeleireira atendeu Monique no dia 12 de fevereiro. Nesse dia, ela viu Henry fazer uma chamada de vídeo com a mãe e dizer que havia apanhado de Jairinho. Em seguida, o vereador e a mãe do menino discutiram por telefone.

“Você nunca mais fale que meu filho me atrapalha, porque ele não me atrapalha em nada!”, disse Monique. Depois, Jairinho teria dito que mandaria a babá de Henry embora porque ela “fazia muita fofoca”. “Você não vai mandar ela embora, porque se ela for embora, eu vou embora junto, porque ela cuida muito bem do meu filho. Ela não fez fofoca nenhuma, quem me contou foi ele”, prosseguiu.“Quebra! Pode quebrar tudo mesmo! Você já está acostumado a fazer isso!”, encerrou.

“Quebra! Pode quebrar tudo mesmo! Você já está acostumado a fazer isso!”, encerrou Monique.

Mãe dava remédio para ansiedade

Em novo depoimento à polícia Civil sobre o chamado Caso Henry, a empregada da família, Leila Rosângela de Souza, contou que o casal tomava muitos remédios e que também dava medicamentos a Henry. O vereador Dr. Jairinho, padrasto de Henry Borel, e a mãe, Monique Medeiros, foram presos há uma semana suspeitos de envolvimento na morte do garoto.

Leila afirmou que Monique havia explicado a ela que os remédios “eram dados porque Henry não dormia direito, passava muito tempo acordado”. Henry tomava remédio para ansiedade três vezes ao dia. O nome do medicamento ainda não foi revelado.

A doméstica disse ainda que Henry “chorava o tempo todo” e vomitava de vez em quando. Durante uma das crises de choro, a mãe, Monique Medeiros, falou que ele era “muito mimado” e que, se ele continuasse chorando à toa, ela “levaria ele para morar com o pai dele”. Segundo a empregada, Henry teria respondido que não queria morar com o pai.

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