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Brasil

Metalúrgicos de empresas automotivas entram em greve no Paraná

Arquivo Geral

20/09/2007 0h00

Os metalúrgicos das multinacionais Volks-Audi, cheapest Renault e Nissan no Paraná entraram hoje em greve por tempo indeterminado, depois de recusar as cinco propostas de aumento salarial apresentadas pelo sindicato das montadoras Sinfavea.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) informou que, em uma assembléia realizada hoje, cinco mil trabalhadores do consórcio alemão Volsk-Audi, da unidade de montagem francesa Renault e da japonesa Nissan, decidiram paralisar as atividades e convocar assembléias permanentes em cada fábrica.

Os trabalhadores da filial brasileira da sueca Volvo foram os únicos a aceitar uma das cinco propostas apresentadas pelo Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea).

O sindicato dos trabalhadores da Volvo aceitou 7,44% de aumento salarial a partir de novembro, e um abono de R$ 1.500 por trabalhador em 5 de outubro.

Os sindicatos pedem um aumento de 8,5% aplicado neste mês, e R$ 800 de abono para 5 de outubro, ou o mesmo aumento a partir de janeiro de 2008 e um abono de R$ 2 mil no próximo mês.

Cerca de três mil trabalhadores permanecerão em assembléia permanente, o que levará a Volks-Audi a deixar de produzir 830 veículos por dia. Já na Renault, o déficit será de 700 automóveis, e na Nissan, de 90 unidades.

Desde a semana passada, os trabalhadores do setor automotivo no Paraná e em São Paulo vêm realizando uma série de assembléias para analisar as reivindicações da categoria.

A fábrica da Volks-Audi em São José dos Pinhais tem 3.600 trabalhadores com uma média salarial de R$ 1.600, e 70% de sua produção é destinada ao mercado interno, sendo o restante para a América e para a Europa.

Já a fábrica da Renault, na mesma cidade e com três mil trabalhadores, destina 80% da produção ao mercado interno e o restante a México, Argentina, Uruguai e Chile.

Enquanto isso, a Nissan, que opera dentro das instalações da Renault, destina 90% de seus veículos ao consumo doméstico e exporta o restante para Argentina, Uruguai e Chile.

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