Sob aplausos e pedidos de justiça, uma multidão acompanhou o enterro do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, nesta segunda-feira, 11, no Cemitério Municipal de São Joaquim da Barra (SP). Familiares, amigos e moradores da cidade foram se despedir do garoto encontrado morto um dia antes no Rio Pardo, em Barretos (SP).
Tanto a mãe, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, como o padrasto, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, estão presos e não foram autorizados pela Justiça a acompanhar o velório. Longo é considerado o principal suspeito, e a polícia não descarta a participação da mãe na morte de Joaquim.
Bastante emocionado, o pai, Arthur Paes, esteve no enterro, mas saiu antes que o caixão fosse lacrado na sepultura. Paes disse que não comentaria a prisão do casal porque está muito abalado com tudo o que aconteceu. Joaquim foi sepultado sob muitos aplausos. Familiares da mãe do menino marcaram presença no velório e também não quiseram se manifestar sobre a prisão. Enquanto o caixão era colocado na sepultura, não faltaram também orações e gritos de pedidos de justiça.
Muitos dos moradores da cidade nem mesmo conheciam o garoto ou a família, mas marcaram presença na despedida. Chorando muito, a dona de casa Maria Aparecida Silva era uma dessas pessoas. “Não precisa conhecer, é algo muito revoltante e que emociona qualquer um”, justificou. Diante do grande número de curiosos, foi organizada uma fila para que as pessoas pudessem passar ao lado do caixão de Joaquim.