Em Marília, a 443 km da capital paulista, doentes graves não precisam mais passar pela triagem dos médicos do Programa Saúde da Família (PSF) e são enviados diretamente aos dois postos de atendimento (PAs) da cidade.
A decisão foi tomada pelos médicos grevistas do serviço municipal de saúde, parados há mais de cinco meses por melhores salários, e tem apoio do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
“Queremos evitar transtornos aos pacientes mais graves, que eram mandados de volta ao PSF para pegar a guia de encaminhamento aos PAs. Temos dó dessas pessoas, que precisam se deslocar de ônibus pela cidade”, disse a médica Astrid Jircik.
A greve começou em fevereiro e, desde então, mais de 25 mil consultas não foram realizadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE