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Brasil

Macaé pode estar acabando

Arquivo Geral

22/05/2006 0h00

Terceira colocada na última edição da Superliga, a equipe de vôlei feminino do Macaé Sports pode estar com seus dias contados. Por conta da falta de patrocínio, o time, que tem duas jogadoras na seleção brasileira feminina (a oposto Natália e a levantadora Marcelle), corre sério risco de não disputar a próxima temporada.

Último colocado na edição 2004/2005 da Superliga, o Macaé ganhou impulso com o patrocínio da Oi na última temporada. Com dinheiro em caixa, a equipe conseguiu trazer reforços como Érika, jogadora de nível “sete” no ranking da Confederação Brasileira de Vôlei, e repatriou Elisângela, que estava na Itália. Com isso, alcançou a semifinal do torneio nacional. 

A GE.Net apurou que a equipe ainda negocia com outra grande empresa da área de telefonia. A falta de dinheiro, porém, fez com que o time cancelasse provisoriamente as negociações com a atacante Mari e a levantadora Carol Albuquerque, que defenderam o Finasa/Osasco na última temporada. 

Outras atletas que atuaram na equipe durante a última temporada aguardam a definição da situação do clube. Negociados com o Osasco, o técnico Luizomar de Moura e a oposto Elisângela foram os primeiros a sair da equipe. 

Com isso, o Brasil pode ver grandes atletas de seu vôlei feminino atuando no exterior, um movimento parecido com o que já ocorre entre os homens. Como o ranquemento da Confederação Brasileira de Vôlei limita em 32 pontos o valor que cada equipe pode atingir com as suas jogadoras e os clubes nacionais não se prezam exatamente pela grande quantidade de recursos disponíveis, o exterior pode ser o destino de jogadoras como Mari, Carol Albuquerque, Érika, Marcelle, Natália e Fofinha.

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