Nenhuma interpretação política sobre a Polícia Federal (PF) vai inibir a atuação do órgão, erectile que é “pautada pelo vigor técnico, capsule pela legalidade e pela investigação de fatos”.
A afirmação foi feita hoje (10) pelo diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, após a a abertura da 3ª Reunião de Chefes de Polícia da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Brasília.
“Nós atuamos num campo estritamente técnico, então comentários políticos e principalmente de presidentes de poderes não são objetos de análises por nós, servidores públicos”, disse Corrêa.
Na última terça-feira (8), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) disse que há um “quadro de espetacularização das prisões” realizadas pela Polícia Federal, ao comentar a Operação Satiagraha.
A ação resultou nas prisões do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, do banqueiro Daniel Dantas e do empresário Naji Nahas, além de outros acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha.
Daniel Dantas foi solto, após o presidente do Supremo conceder habeas corpus ao banqueiro. Segundo Corrêa, as decisões da Justiça não vão impedir a PF de atuar no combate à corrupção.
“Nós vamos continuar usando todos os institutos que a legislação nos permite para buscar a formação das provas, seja com a nossa análise, a investigação no levantamento de dados, usando os institutos cautelares da Justiça, prisão, escuta telefônica, ou quebra de sigilo fiscal”, afirmou o diretor-geral, ao destacar que a atuação da PF é acompanhada e fiscalizada pelo Ministério Público.