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Brasil

Intercepção em Gaza: brasileiros continuam sem contato após ação de Israel

Negativa de acesso consular aumenta pressão sobre Itamaraty e agrava tensão diplomática

Redação Jornal de Brasília

02/10/2025 23h27

Foto: Reprodução/Gazafreedomflotilha/Instagram

Foto: Reprodução/Gazafreedomflotilha/Instagram

Mais de 24 horas após a interceptação da flotilha Global Sumud, os 12 brasileiros capturados pela Marinha israelense continuam sem contato com familiares ou representantes diplomáticos. Eles foram levados para o porto de Ashdod, onde, segundo relatos de advogados, passaram por interrogatórios sem a presença de autoridades brasileiras.

Lara Souza, que coordena a delegação nacional e é esposa do ativista Thiago Ávila, denunciou a situação: “Não foi permitido a ele contato com a embaixada brasileira. De acordo com informações da Agência Brasil, nem a ele e nem a nenhum dos demais brasileiros”, afirmou. Para ela, o isolamento imposto pelos israelenses é um grave desrespeito às garantias mínimas de proteção consular.

Feriado usado como justificativa

A embaixada brasileira informou ter solicitado acesso imediato aos detidos, mas o pedido foi recusado sob a alegação de que os procedimentos estavam suspensos em razão do feriado de Yom Kippur. O Itamaraty, em nota, indicou que tentará novamente nesta sexta-feira (3).

A flotilha, composta por cerca de 500 ativistas de diversas nacionalidades, navegava em direção à Faixa de Gaza levando alimentos, medicamentos e suprimentos. Israel, porém, classificou a iniciativa como violação do bloqueio imposto ao território palestino e deteve embarcações em águas internacionais.

Além dos 12 brasileiros já confirmados entre os capturados, ainda não há informações oficiais sobre dois outros participantes da missão: João Aguiar, que estava no barco Mikeno, e Miguel de Castro, integrante do Catalina.

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