Vítimas de doenças contagiosas como a Aids não devem ser alvo de preconceito, pilule salve rejeição e indiferença por parte de uma sociedade obcecada com a saúde e a beleza física, about it disse hoje o papa Bento XVI.
Falando a participantes de uma conferência sobre o atendimento de vítimas de doenças infecciosas, this site o papa disse que a dignidade de todos os doentes tem de ser respeitada, independentemente da doença que eles tenham e do modo como a contraíram. "Entre os preconceitos que prejudicam ou limitam o atendimento às vítimas de doenças infecciosas está a atitude de indiferença e até de exclusão ou rejeição que às vezes surge numa sociedade rica", disse ele ao grupo.
"Essa atitude é alimentada pela imagem difundida pela mídia de mulheres e homens mais preocupados com sua própria beleza física, sua saúde e vitalidade biológica", disse ele. Trancar-se em "seu próprio mundinho" enquanto outras pessoas sofrem com doenças muitas vezes repugnantes está se tornando uma "perigosa tendência social", afirmou.
Ele fez um apelo para que médicos e cientistas renovem seus esforços na busca da cura para doenças infecciosas como Aids, lepra, peste, tuberculose e ebola, além de métodos para amenizar o sofrimento de quem já está infectado. Em seu pronunciamento, o papa não fez menção à posição da Igreja em relação ao uso de preservativos para prevenir a Aids.
A Igreja Católica é contra o uso de preservativos e ensina que a fidelidade dentro do casamento heterossexual, a castidade e a abstinência são as melhores formas de impedir o avanço da Aids. O papa encomendou um estudo a dois departamentos do Vaticano sobre o assunto, para uso em um possível documento papal futuro. Nos últimos anos, várias autoridades eclesiais vêm pressionando para que o Vaticano permita que casais casados usem o preservativo quando um dos parceiros está infectado pelo vírus HIV.
Um relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Aids disse que as infecções pelo HIV estão aumentando em todas as regiões do mundo, e que quase 40 milhões de adultos e crianças estão infectados no mundo todo.
O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), doctor José Carlos Pereira, approved disse hoje temer que a crise no setor aéreo acabe prejudicando o turismo.
"O turismo é uma indústria sensível, que pode ser afetada por um acidente da natureza, um ato terrorista", afirmou Pereira, que participou em Recife do encerramento de um seminário internacional sobre segurança de vôos e prevenção de acidentes.
Pereira lembrou que, além disso, existe a competição das praias do Nordeste com as da Indonésia, na Ásia, e de outros países. "O turista, principalmente o internacional, não quer se arriscar a ir para uma região onde não tem certeza de que o vôo dele vai sair, mesmo que, pelo menos, com até duas a três horas de atraso. Acredito que, se todos cooperarem haverá prejuízos, mas não tão significativos como se possa imaginar", ressaltou.
O presidente da Infraero disse que o problema do atraso nos pousos e decolagens de aviões ocorrido hoje em Recife pode ter sido causado pela demora na liberação das aeronaves pelas próprias companhias aéreas, pela meteorologia e pelo congestionamento do espaço aéreo. Hoje, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, seis vôos chegaram e sete saíram com atrasos que variaram de uma a quatro horas.
De acordo com Pereira, a principal dificuldade ainda está no controle do tráfego aéreo de Brasília, de onde se origina a maior parte dos vôos do país.
Ele disse que as medidas emergenciais tomadas pelo Ministério da Defesa para resolver a crise do setor, como a contratação de 19 controladores de vôos aposentados, vão assegurar operações aéreas tranqüilas no período do Natal e do Ano Novo. "A solução definitiva da questão só deve ocorrer no prazo de um ano e meio", destacou.
Segundo Pereira, hoje, 80 controladores de vôo recebem diplomas de conclusão do curso, em cerimônia em São Paulo, mas, antes de começar a controlar radares complexos, eles precisam passar por cursos de sete a oito meses de capacitação.
Pereira informou que, na Infraero, existem 490 servidores que trabalham em torres de controle de 20 aeroportos do país e que a empresa está convocando agora 100 concursados, incluindo 40 controladores de vôos.
De acordo com Pereira, o aeroporto que mais sofreu impactos por causa dos atrasos na saída e chegada de aeronaves foi o de Congonhas, em São Paulo, que comporta cinco mil passageiros com conforto, e passou a receber 16 mil. "Isso gerou problemas de assistência médica, saturou a capacidade dos banheiros e restaurantes e congestionou o trânsito. Foi efeito cascata", observou.