Thereza Aparecida, uma idosa de 78 anos foi agredida por um enfermeiro dentro da Unidade de Terapia Instensiva (UTI) do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. O suspeito da agressão, um enfermeiro que trabalha no hospital há 27 anos, já foi afastado. As informações são do G1.
A paciente passou por uma cirurgia vascular na semana passada e estava se recuperando bem. Porém, no último domingo (16), foi agredida pelo enfermeiro enfermeiro. “Ele me xingou de tudo quanto foi nome e foi me batendo, bateu até cansar”, disse Thereza Aparecida em um vídeo gravado por um dos filhos.
“Minha mãe realmente foi espancada. Ver minha mãe com olho roxo, o rosto roxo, o queixo roxo, impossibilitada de se defender, uma senhora de 78 anos, é inadmissível isso”, disse Hedilaine Aparecida Garcia, filha da vítima. “Foram puxões de cabelo, tapa na cara.”
De acordo com a direção do hospital, nunca tinha havido uma reclamação contra o enfermeiro. O nome dele não foi informado, mas seu afastamento foi acionado e uma sindicância foi aberta para apurar a agressão. O enfermeiro ainda não foi ouvido.
“Ele entrou e começou a ter alguma eventual discussão, alguma coisa, e acabou tendo uma agressão desagradável”, disse o superintendente do Hospital do Servidor Público Municipal, Antonio Célio Camargo Moreno. “Aparentemente foi algum tapa no rosto pelo que a gente está vendo na foto.”
Reprodução/TV Globo
A idosa ainda precisa se recuperar da cirurgia e das agressões para então ir para casa. Os filhos, no entanto, estão com medo de deixá-la no hospital. “Ela ficou com medo do dormir à noite, achando que ele ia voltar para matar”, disse Hedilaine.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde informou que “na manhã deste domingo, após a troca do plantão, o médico constatou um hematoma no rosto da paciente Thereza de Jesus Garcia, internada na UTI da unidade”. “Questionada, a própria paciente relatou que foi agredida por um dos enfermeiros do plantão noturno. Diante da situação a unidade identificou e afastou imediatamente o funcionário.”
A pasta acrescenta que comunicou a família da paciente e abriu uma sindicância administrativa para apurar o fato. “Caso comprovada a agressão, serão tomadas as medidas cabíveis, como advertência, suspensão ou até mesmo exoneração do funcionário. Por fim, informamos também que a unidade está elaborando um relatório para notificar o Conselho Regional de Enfermagem (Coren SP) sobre o ocorrido.”
