Luccas Lucena
São Paulo, SP
O homem passou sete anos em condições “subumanas”, disse o delegado Lucas de Almeida ao UOL. No local, ele cuidava dos porcos da propriedade.
Sem acesso à água potável, banho quente e vaso sanitário, a vítima ainda dividia o galpão aberto em que dormia com outros dez cachorros.
Para tomar banho, o homem precisava ir ao rio -mesmo quando as temperaturas eram mais baixas.
Ele não tinha direito à alimentação e precisava fazer serviços nas propriedades vizinhas para conseguir se alimentar.
A vítima era coagida a ficar, pois, caso fugisse, não receberia o pagamento que lhe era devido. Além disso, ele tinha medo do dono da propriedade, contou o delegado.
O homem está sob supervisão da Polícia Civil após ter sido resgatado de onde vivia.
O dono da propriedade não estava no momento da ação, mas, segundo Almeida, ele responderá por submeter alguém ao trabalho escravo.
