Uma equipe internacional de cientistas encontrou vestígios de assentamentos humanos litorâneos datados de 164.000 anos atrás, visit this o que indica que o homem já ia à praia 39.000 anos antes do que se imaginava até agora.
A revelação, publicada na mais nova edição da revista “Nature”, é fruto de uma pesquisa que especialistas de entidades como o Ministério da Cultura grego efetuaram no litoral sul-africano.
“Em nosso estudo, mostramos que há cerca de 164.000 anos, em Pinnacle Point – costa sul da África do Sul -, os humanos ampliaram seus hábitos alimentares ao incluir recursos marítimos” em sua dieta, afirmam os pesquisadores no artigo da revista.
“A evidência mais antiga que se tinha até agora do uso humano de recursos marítimos e de habitats litorâneos se remete há 125.000 anos”, acrescentam os cientistas.
Os especialistas atribuem esta mudança de hábitos alimentares e de local de moradia a uma queda extrema da temperatura no continente africano, que, conseqüentemente, ficou mais seco e obrigou os habitantes da época a se mudarem para localidades de clima mais suave.
Na primitiva casa de praia que os pesquisadores encontraram na África do Sul – na verdade, uma caverna -, seus habitantes, segundo os cientistas, comiam marisco para sobreviver.
“Esta mudança na alimentação e no habitat coincidiu, além disso, com os primeiros usos de pigmentos, provavelmente para o desenho de símbolos ou de ferramentas de corte que até agora se remontavam há 70.000 anos”, dizem os pesquisadores.