Que as 500 Milhas de Indianápolis são uma grande festa ninguém discorda e em mais um evento-sensação da prova deste domingo (28/5), o brasileiro Hélio Castro Neves levou a melhor. Hoje foi disputado o Carburetion Day, uma competição entre as equipes para ver quem faz o pit stop mais rápido. Duas vezes campeão da prova, o piloto da Penske venceu a disputa e teve um bom sinal para a prova propriamente dita.
Isso porque em 2002, ele também garantiu o melhor pit stop na disputa de sexta e acabou garantindo seu bicampeonato no domingo. Para comemorar a dica do destino, Castro Neves repetiu um gesto que se tornou sua marca na IndyCar (IRL) e escalou o alambrado reforçando seu apelido de Homem-aranha.
“É grande para qualquer um, e toda equipe lá sabe disso”, comemorou o brasileiro. Lembrando que meio segundo pode determinar a diferença entre vitória ou derrota, ele elogiou a eficiência de sua equipe. “Esperamos continuar nesta direção. Eu sempre sinto que esta rapaziada é incrível”.
Na simulação de reabastecimento e troca de pneus (quatro), a equipe do brasileiro marcou 8s0852. Em segundo ficou Dario Franchitti, da Andretti Green Racing, com 8s442. Além da vitória, a Penske também conquistou a melhor marca na disputa desde que foi criada há 30 anos.
“Nós treinamos pit stops e começamos a treinar especificamente para as 500 Milhas em janeiro”, explicou o chefe dos mecânicos de Castro Neves, Rick Rinaman. “Ganhamos o dia. Ele não poderia ter alcançado esta marca em dia melhor e este grupo atrás de mim, que trabalho eles fizeram. É inacreditável”.
Já houve cinco oportunidades na história em que o campeão do Carburetion Day faturou também o título das 500 Milhas. A primeira foi em 1981, com Bobby Unser, quatro anos depois com Danny Sullivan, em 1995 com Jacques Villeneuve, 2002 e novamente em 2004 com Rice. O título de melhor pit stop rendeu um prêmio de US$ 50 mil. O segundo colocado recebe US$ 15 mil e os dois semifinalistas receberam US$ 8.500 cada.
