O secretário de Comércio dos Estados Unidos, viagra order  Carlos Gutiérrez, symptoms  pediu hoje que o Brasil lidere o grupo de países emergentes nas negociações da Rodada de Doha e que não perca a oportunidade de obter um acordo, pois acredita que isto está “mais perto do que se imagina”.
O secretário americano, que deu início hoje em São Paulo a uma visita oficial ao Brasil, disse a empresários reunidos na Câmara Americana de Comércio (Amcham) que “é o momento oportuno para conseguir um acordo em Doha”, na rodada de negociações comerciais promovida pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Sobre a participação do Brasil no grupo de nações emergentes negociadoras, ele afirmou que o país “é admirado e é um líder de grande influência, e se este apoio for demonstrado publicamente, terá um impacto nas economias em desenvolvimento”.
“Doha é a maior oportunidade que temos para tirar 500 milhões de pessoas da pobreza. Sem isso, corremos o risco de perder grandes negócios”, afirmou.
O secretário disse ser favorável a “um acordo amplo em agricultura, manufatura e serviços”.
A Rodada de Doha, iniciada em 2001 com o objetivo de liberalizar o comércio mundial, “é uma oportunidade muito grande para ser desperdiçada. Estamos mais perto do que as pessoas imaginam, mas todos precisamos ceder um pouco em agricultura, serviços e bens manufaturados não-agrícolas”, acrescentou.
As conversas, no entanto, ficaram estagnadas devido às divergências entre os países. Os desenvolvidos pedem a abertura do mercado para bens e serviços nos emergentes e estes criticam os subsídios agrícolas concedidos pelos primeiros a seus produtores.
Em termos continentais, o secretário de Comércio americano disse que a Área de Livre-Comércio das Américas (Alca), cujas negociações foram suspensas por falta de acordo, “é uma idéia e, como todas as idéias, continua tendo vida. A visão é muito poderosa, mas entendemos e respeitamos que todos não estejam prontos para ela”.
“No futuro, podemos ver um hemisfério mais forte e bem integrado”, acrescentou.
Gutiérrez também defendeu os tratados bilaterais na região como alternativa à Alca.
“São alianças estratégicas”, ressaltou, lembrando que esta semana fará sua segunda visita à Colômbia em um mês. A viagem faz parte dos esforços para a aprovação de um tratado comercial entre os dois países no Congresso americano.
“É um compromisso da prioridade que os Estados Unidos estão dando às relações com nossos vizinhos das Américas”, ressaltou.
O secretário acrescentou que, após os acordos com República Dominicana, Chile, México (no Nafta, compartilhado com o Canadá) e os que estão em fase de ratificação com Peru, Colômbia e Panamá, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita desses países ultrapassa o brasileiro.
“Experimentamos 57% de crescimento forte das empresas americanas no Brasil”. O país, por exemplo, “tem a quarta maior produção de aço nos EUA, mas pode ter mais ainda”, afirmou.
Gutiérrez destacou o papel do Fórum Brasil-EUA, criado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush, para a “promoção do comércio e dos investimentos” e superar o crescimento de 15% na balança comercial em 2006.
“Com o Brasil, queremos aumentar os US$ 45 bilhões que temos de comércio, onde US$ 26 bilhões correspondem às exportações brasileiras. Buscamos acordos amplos de investimentos com um compromisso com os direitos de trabalho e propriedade intelectual e, para isso, é necessário um acordo em Doha”, disse.
Após visitar Uruguai e Brasil (visitando São Paulo e Brasília), a viagem de Gutiérrez terminará na Colômbia, aonde chegará na sexta-feira.