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Brasil

Fundo Global de Luta Contra a Aids quer Brasil como doador

Arquivo Geral

03/05/2011 10h30

Chegou a hora de o Brasil passar da condição de um país receptor de ajuda internacional para ser um doador. É o que defende Michel Kazatchkine, diretor do Fundo Global de Luta Contra a Aids, Tuberculose e Malária, a maior entidade de financiamento de projetos no campo da saúde no mundo, com um caixa de US$ 30 bilhões. Com a crise da dívida nos países ricos e reduções importantes de doações da Espanha, Itália e outros tradicionais doadores, o Fundo sai em busca de novos financiadores.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Kazatchkine afirma que Brasil, Índia e China devem começar a pensar em adotar metas mínimas de doações, assim como foi estabelecido nos países ricos há cerca de 20 anos. “Não acho que é sustentável que esses países fiquem de fora do financiamento da solidariedade global, dado a riqueza que eles geram”, disse.

Desde sua criação, há dez anos, o Fundo aprovou US$ 48 milhões em recursos para o Brasil para combater a malária e a tuberculose. Mas o diretor da entidade acredita que não há mais lugar para o Brasil fazer novos pedidos de financiamento, e cita a Rússia – que reembolsou os fundos que recebeu – como um exemplo a ser seguido pelo governo de Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE

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