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Brasil

Força-tarefa da polícia de SP prende suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC

A região tem histórico recente envolvendo a facção, com a morte de alguns integrantes ocorrendo naquela área

Redação Jornal de Brasília

17/01/2025 12h23

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Corpo de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach estendido na frente da saída do terminal 2 de Guarulhos, na Grande SP – Miguel Schinchariol – 8.nov.2024/AFP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Policiais da força-tarefa criada para investigar a morte do empresário e delator do PCC (Primeiro Comado da Capital) Antônio Vinicius Gritzbach, 38, prenderam nesta sexta-feira (17) um homem suspeito de envolvimento no caso.

Gritizbach foi assassinado em 8 de novembro em uma área de desembarque do aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Um cabo da Polícia Militar foi preso na quinta-feira (16) por suspeita de ser um dos atiradores.

A prisão desta sexta ocorreu no Tatuapé, bairro da zona leste da capital. A região tem histórico recente envolvendo a facção, com a morte de alguns integrantes ocorrendo naquela área. O homem detido foi identificado como Marcos Henrique Soares, 22.

Segundo as investigações, Soares teria auxiliado na fuga de Kauê do Amaral Coelho, procurado pela Justiça sob acusação de ter atuado como olheiro no assassinato de Gritzbach. Do interior do aeroporto, Coelho teria passado as coordenadas para os executores da morte. De acordo com a polícia, Coelho fugiu para o Rio de Janeiro. Imagens obtidas pela investigação registraram ele na favela Vila Cruzeiro.

Soares já tinha sido detido em dezembro por policiais da Rota, mas, na ocasião, foi solto após audiência de custódia. Ele deve cumprir prisão temporária.

Além de ter auxiliado Coelho na fuga, o homem é investigado por associação para o tráfico de drogas.

Na quinta a Corregedoria da Polícia Militar prendeu 15 policiais militares suspeitos de envolvimento com o crime organizado, entre eles o suspeito de atirar em Gritzbach.

Os outros 14 PMs foram presos por prestarem serviço de segurança ilegal a Gritzbach, que era investigado por lavagem de dinheiro e duplo homicídio.

No mesmo dia, policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) prenderam uma modelo apontada como namorada de Coelho. De acordo com a delegada Ivalda Aleixo, diretora do departamento, a mulher teria ajudado o companheiro a fugir, além de auxiliá-lo na venda de drogas. Ela também teve expedida a prisão temporária.

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