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Brasil

Encontrada uma das caixas-pretas do avião da Air France

Arquivo Geral

01/05/2011 15h36

 

Uma das caixas-pretas do voo Rio de Janeiro-Paris que caiu em junho de 2009 com 228 pessoas a bordo foi encontrada neste domingo no Atlântico, informaram à Agência Efe os investigadores.

 

A caixa-preta, que registra os dados de voo, foi encontrada pelo robô submarino Remora 6000 às 13h40 (horário de Brasília) e já foi rebocado ao navio “Ile de Sein”.

 

O aparelho encontrado é encarregado de registrar os dados de voo do avião e contém informações importantes para determinar as causas do acidente aéreo, até agora desconhecidas, detalhou uma porta-voz do Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês).

 

A funcionária acrescentou que esta informação deve ser complementada com a da outra caixa-preta, que grava os sons e conversas da cabine do aparelho.

 

“Sem os dados desta caixa-preta, os da outra têm muito pouco valor”, disse a porta-voz.

 

Embora por enquanto seja desconhecido o estado da caixa-preta após ter passado quase dois anos nas profundezas do oceano, submetida a fortes pressões, “a partir das fotos tiradas pelo submarino, parece que o estado é bom”, afirmou a fonte.

 

A descoberta da caixa-preta aconteceu na área na qual em 4 de abril foram encontrados os destroços do Airbus A330, após cinco operações de buscas.

 

Naquele momento, os pesquisadores demonstraram confiança em poder achar as caixas-pretas e extrair os dados necessários para saber a causa do acidente, no qual não houve sobreviventes.

 

Junto com os destroços do avião, foram encontrados alguns dos corpos dos ocupantes da aeronave, que também devem ser resgatados.

 

Sem as informações procedentes das caixas-pretas, a única coisa que os investigadores conseguiram determinar é que o voo AF447 sofreu uma falha nas sondas que indicam a velocidade do avião, provocada pelo gelo.

 

No entanto, o BEA advertiu que essas conclusões não podem explicar o acidente, mas a companhia aérea Air France iniciou a troca de todas as sondas de sua frota por outras mais modernas e resistentes às baixas temperaturas.

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