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Brasil

A união de instituições de ensino dá novos rumos para a educação no pós-pandemia

Instituições de ensino que se reinventaram nesse último ano desenvolveram modelo de negócio inovador

Redação Jornal de Brasília

12/04/2021 12h18

A união de instituições de ensino dá novos rumos para a educação no pós-pandemia

Um dos setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus no Brasil é a educação básica, estima-se que cerca de 4 milhões de crianças e adolescentes tenham deixado de estudar no ano passado, segundo os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2020, antes da pandemia esse número era de 1,3 milhões de meninos e meninas em idade escolar fora das salas de aula, atualmente, a somatória confirma mais 5 milhões de jovens e crianças sem acesso à educação. As causas e os efeitos ainda são incertos, assim como as medidas de reparação.

Em contrapartida, a educação profissionalizante, técnica e cursos livres, têm movimentado o mercado. O motivo? Desemprego. São 14 milhões de desempregados no País, cerca de 13,5% da população, segundo o IBGE. Os dados apresentados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) justificam a alta procura da população adulta por qualificação, a pressão para se recolocar ou ingressar no mercado de trabalho.

No ano passado, o SENAI registrou um aumento de 64% do das matrículas nos cursos a distância em comparação com 2019.

Educação pós-pandemia

O ensino a distância (EaD), que já era uma realidade pré-pandemia, se fortaleceu e ganhou aliados. O conceito do ensino híbrido, por exemplo, é a mistura de duas modalidades de atuação, o presencial e o online, tem crescido e desenvolvido novos modelos de negócios na educação.

Também conhecido como Blendend Learning – a metodologia que combina aprendizado online com o off-line – a oferta já é uma prática em instituições de ensino, agora, o diferencial é unir instituições de segmentos diferentes. “Durante a pandemia as escolas sofreram uma evasão muito significativa, o que acarretou em prejuízos financeiros e até o fechamento de muitas delas, com essa união das instituições é possível se fortalecer e atender a uma demanda social urgente também trazida pela situação atual, a busca por qualificação para a recolocação no mercado de trabalho”. Afirmação é do financista Gilvan Bueno, CEO e fundador da Financier Educação, holding de educação voltada para o mercado financeiro, que, recentemente, firmou uma parceria com o Brasas, escola de idiomas.

O novo modelo de negócio incentiva que instituições com espaço físico ocioso em determinado período, ofereçam atividades de contraturno, “é um conceito de negócio que já visa o pós-pandemia, o Brasas, com 55 anos de atuação, agora oferece mais uma opção de formação em suas dependências, e a Financier Educação construirá um espaço híbrido em diferentes locais físicos, além da dependência da própria instituição e da plataforma digital” afirma Bueno.

Essa flexibilidade de espaço físico permite aumentar o network do público das duas instituições, que tem em comum a busca por uma colocação no mercado de trabalho de forma competitiva.

Sobre Gilvan Bueno

Gilvan Bueno Costa é CEO e fundador da Financier Educação, holding de educação financeira com presença online e física, com unidade na Tijuca, Rio de Janeiro. Pelo trabalho que vem desempenhando, foi destaque da edição Agosto/2020 da Forbes na reportagem “Inovadores Negros”.

O empresário e professor garantiu vasta experiência profissional ao passar pelos bancos Itaú, BTG Pactual, Maré e pela empresa Geração Futuro, além de atuar como agente autônomo de investimentos. 

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