A defesa da professora Monique Medeiros, presa suspeita de envolvimento na morte do próprio filho, Henry Borel, mudou a versão do caso. Segundo os novos advogados contratados, a versão correta do que ocorreu no dia 8 de março, data do óbito de Henry, “foi diametralmente oposta ao que foi colocado”.
O estafe de Monique afirma que ela sofria agressões constantes por parte do namorado, o vereador Dr. Jairinho, também preso por suposto envolvimento na morte de Henry. Cabe ressaltar que laudos médicos apontam que Jairo cometeu tortura contra o enteado pelo menos uma vez.
Os advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad pediram ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), um novo depoimento de Monique. Em petição enviada ao procurador-geral de Justiça, a defesa solicita ainda a designação de um “promotor especial para acompanhar o inquérito”. As informações são do jornal Extra.
“Tanto a babá, quanto a ex-namorada afirmaram ter medo dele (de Jairinho). Será que a única pessoa que não teve o depoimento influenciado por Jairinho foi Monique? É uma questão de raciocínio”, argumentou Hugo Novais.
Monique com covid
Monique foi diagnosticada com covid-19 na segunda-feira (19). A mulher foi levada ao Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, e a unidade confirmou a infecção. Agora, ela ficará isolada no hospital até a recuperação. Não há mais detalhes sobre o estado de saúde da professora.