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Brasil

Contrato de um ano entre Varejão e Cavaliers é improvável

Arquivo Geral

06/11/2007 0h00

A verdadeira queda de braço em que se transformou a negociação entre o brasileiro Anderson Varejão e o Cleveland Cavaliers parece estar longe de chegar ao fim. Nesta terça-feira, a Sports Illustrated publicou uma reportagem informando que o ala/pivô poderia aceitar um contrato de um ano com a franquia. Mas as chances de isso acontecer ainda são remotas.

“Claro que é uma possibilidade, mas não há nada concreto neste sentido”, afirma o irmão do atleta, o ex-jogador Sandro Varejão, que acompanha as negociações juntamente com o agente Dan Fegan. No momento, a opção por um ano de contrato não seria um grande negócio para nenhuma das partes.

Não atende aos anseios de Anderson, que considera o valor oferecido pela franquia, US$ 1,2 milhão, baixo. Nem tão pouco os interesses do Cleveland. “Acho difícil até mesmo eles concordarem com isso agora porque no ano que vem teriam de pagar muito mais”, analisa Sandro.

O que o ala pivô/brasileiro deseja mesmo é um contrato de maior duração, mas com valores mais próximos daquilo que se considera merecedor. Desde o início das negociações, após o término da última temporada, a soma mais comentada é de US$ 60 milhões por cinco anos.

Como Anderson ainda é restricted agent (agente restrito), os Cavs têm a opção de cobrir qualquer oferta feita ao jogador. “O Anderson não está interessado nos valores que eles passaram e eles estão tentando ver se pagam barato”.

Assim, especulações sobre possíveis acertos de curta duração neste momento favorecem mais a equipe que o atleta. “Isso causa insegurança nos outros porque eles sabem o interesse que o time tem por ele”.

O objetivo dos representantes do atleta é garantir ao ala/pivô um contrato longo “pelo valor que ele merece neste momento”. “A gente vai brigar pesado por isso. Mas tudo pode demorar ainda um pouquinho”, avisa Sandro. Assim, da mesma maneira que não descartam o contrato de um ano, mantêm aberta a possibilidade de transferência européia.

“Estou conversando com vários clubes da Europa porque a gente não vai ficar com ele parado ou só treinando. Ele precisa e quer jogar”, completa. Depois de uma temporada na Europa, Anderson continuaria sendo agente restrito, mas indicaria às outras franquias norte-americanas que uma negociação é possível. Espanha e Grécia são os destinos mais prováveis fora dos Estados Unidos.

Anderson aguarda a definição de seu futuro ao lado da família, em Vitória (ES). Ao lado do irmão, ele mantém uma rotina diária de dois treinos, além de trabalho físico e treino em academia.

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