Cansaço, lesões, cirurgias, problemas como estes deixaram as pivôs Cíntia Santos e Kelly fora da seleção brasileira de basquete na última temporada. Mas agora elas estão de volta ao grupo e reestréiam na próxima semana, defendendo a equipe no Desafio Internacional, no Canadá.
Aos 26 anos, Kelly foi quem enfrentou mais dificuldades no último ano. “Estou muito contente por voltar à seleção totalmente recuperada da lesão que me deixou parada por nove meses. Operei no fim de maio do ano passado e voltei às quadras em dezembro, em Santo André. No Campeonato Paulista, recuperei o ritmo e agora estou pronta para defender o Brasil por toda a temporada”, lembra a medalhista olímpica (bronze) dos Jogos de Sydney. “As partidas contra o Canadá serão importantes para dar ritmo de jogo e entrosamento ao grupo”, completa.
Cíntia não chegou a ser operada, mas lembra que teve lesões por estresse em decorrência da sobrecarga de jogos e treinos. “Estou me adaptando muito bem ao ritmo intenso de treinamento. No ano passado, quando não joguei pela seleção, consegui descansar e me recuperar para não correr riscos de contusões que comprometessem a preparação para o Mundial. Comecei o treino com o grupo este mês me sentindo muito bem e acho que estarei 100% no Mundial, o que sempre foi o meu maior objetivo”.
Aos 31 anos, Cíntia já foi campeã mundial na Austrália (1994), medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996) e de bronze em Sydney (2000).
