As equipes de Fórmula 1 vêm dando sinais de desgaste e incômodo após o fim judicial do caso de espionagem que agitou a Fórmula 1 neste ano. É o que demonstra Mario Theissen, chefe de equipe da BMW-Sauber.
De acordo com o dirigente, há pouco que as escuderias podem fazer para evitar um novo escândalo de sabotagem no futuro. Isso porque, mesmo com todo o cuidado interno, sempre haverá métodos e intenções suficientes para driblar a segurança.
“Não importa o que se faça, os bancos continuam sendo roubados. Você pode fazer o que quiser, mas se houver vontade de cometer crimes, os obstáculos impostos poderão sempre ser superados”, compara Theissen, em tom de pouco otimismo.
Mesmo assim, a BMW-Sauber vem passando por uma reestruturação interna de seus sistemas, que tentam impedir potenciais desvios de conduta de seus empregados no futuro. A postura é semelhante à da McLaren, que prometeu “revisar e reforçar nossas estruturas internas” em carta divulgada na última semana.