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Brasil

CET e chuva atrasam bloco no Bexiga

Arquivo Geral

26/02/2014 9h12

Os organizadores do bloco de carnaval Umes Caras-Pintadas, um dos mais tradicionais de São Paulo, reclamaram da demora dos agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para acompanhar e garantir a segurança dos foliões no desfile desta TERÇA-FEIRA, 25, no Bexiga, no centro da capital.

Rodrigo Lucas Paulo, presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes), disse que avisou a companhia por ofício que a concentração seria às 16h e a saída, às 18h. Por meio de nota, no entanto, a CET afirmou que foi avisada que a concentração era às 19h e a saída, às 21h.

Às 18h, o presidente da Associação de Bandas Carnavalescas de São Paulo (Abasp), Cândido José de Souza Neto, fundador da Banda do Candinho, disse estar preocupado com a ausência da CET. “Nem as bandas oficiais estão sendo respeitadas.” Mas os marronzinhos chegaram, enfim, às 19h30 e dois carros da companhia acompanharam o evento – um abrindo alas e outro fechando o cortejo. A espera pelos agentes de trânsito, a chuva (que atrapalhou a chegada dos integrantes) e um problema no som do trio elétrico fizeram com que o bloco só saísse às 20h.

Politizado

Cerca de 250 pessoas participaram do desfile do bloco, fundado em 1993, logo após o impeachment do presidente Fernando Collor. Para o diretor de cultura da Umes, Gabriel Alves, a explosão no número de blocos neste ano tem a ver com a tradição mantida pela Umes. “Hoje tem essa onda bacana muito por causa dos blocos da Abasp.”

O desfile deste ano, embalado pela bateria da escola de samba Lavapés, tinha como tema “O Petróleo é Nosso”. “É contra os leilões do pré-sal e a favor das manifestações de rua. O bloco é sempre politizado. Queremos nos divertir com consciência”, afirmou Rodrigo Lucas.

Moradora do Bexiga há 28 anos, Lúcia Álvares, de 55, foi ao bloco com a neta de 6 anos e vários vizinhos. “Venho sempre que posso acompanhar o bloco, eu adoro. E acho legal mostrar o carnaval de rua para as crianças.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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