O cantor Leonardo foi incluído pelo governo na ‘lista suja’ do trabalho escravo, que pertence ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O documento afirma que a entrada do cantor na lista se deve por conta de uma fiscalização na Fazenda Talismã, que fica em Jussara, Goiás, e é avaliada em R$ 60 milhões.
Na nova lista, que foi atualizada nesta segunda-feira (7), fica detalhado que seis trabalhadores foram encontrados em condições análogas à de escravo na Fazenda Talismã. Além do cantor Leonardo, outros 176 empregadores aparecem no documento.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/4/lhJwe8RKmxFAkkgq6RnA/imagens-89-.png)
Detalhes da ‘Lista suja’
De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Emprego, 20 dos 176 empregadores foram incluídos na lista pela prática de trabalho análogo à escravidão no âmbito doméstico.
As atividades econômicas que tiveram maior número de inclusões foram a produção de carvão vegetal (22 empregadores), sendo 12 de florestas plantadas e 10 de florestas nativas, a criação de bovinos (17), a extração de minerais (14) e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada.
Por outro lado, a nova lista removei 85 empregadores que completaram os dois anos de inclusão no cadastro.