Em mais uma disputa jurídica envolvendo a realização do Campeonato Nacional Masculino de Basquete, o Grajaú obteve na Justiça o direito de ser reintegrado à competição.
No final desta tarde, a juíza da 46ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Milena Angélica Drumond de Moraes, determinou que a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) inclua a agremiação no prazo de 48 horas.
O prazo conta a partir da tarde de hoje, data do recebimento pela entidade da notificação da medida cautelar. “Eles também têm que repassar a ajuda de custo que foi dada a todas as outras equipes (R$ 20 mil). A decisão determina ainda que a tabela seja anunciada com sete dias de antecedência”, explica o advogado do clube, Bruno Olegário.
Segundo ele, a diretoria da Confederação teria marcado uma reunião com representantes do clube e seus advogados para esta tarde na tentativa de negociar uma solução. Mas a posição do Grajaú, afirma Olegário, é uma só. “Participar do Campeonato”.
A CBB nega que exista qualquer encontro programado e espera um pronunciamento de seu departamento jurídico para definir o que irá fazer. O novo impasse pode levar o Nacional ao mesmo ponto de um mês atrás. Em abril, o torneio chegou a ser paralisado para que a CBB cumprisse determinação judicial incluindo seis equipes.
Desta vez, a decisão da juíza não interrompe nem invalida os resultados dos jogos realizados pelos grupo A e B, que já estão nas quartas-de-final, mas pode provocar o reinício da disputa no grupo C. “Está enrolado (o caso) somente por arbitrariedade do presidente”, resume o advogado, referindo-se ao presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis. “E com isso, os clubes é que estão sendo prejudicados. O Grajaú tentou conversar com eles, foi o único clube que nunca quis brigar e desde o começo afirmou que queria participar da competição”.
