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Brasil

Brasil incorpora nova droga no tratamento de pacientes com HIV

Agência Estado

28/09/2016 16h55

Atualizada

O Brasil incorporou na rede pública o medicamento Doultegravir para o tratamento de pacientes com o vírus HIV. A droga inicialmente será ofertada para pacientes que estão iniciando o tratamento contra o vírus e para aqueles que já apresentam resistência a outras drogas.<br><br>Produzido pela GSK, o Doultegravir é um inibidor de integrase. De acordo com o ministério, o remédio traz menos efeitos adversos que a terapia usual e facilita a adesão ao tratamento, porque ele é feito apenas com um comprimido diário.<br><br>Ele passará a ser usado em associação com tenofovir e lamivudina. Atualmente, essas duas drogas são usadas em associação com Efavirenz.<br><br>A droga passará a ser distribuída a partir de janeiro. A expectativa é de que 100 mil pacientes passem a usar o novo esquema de tratamento. O Brasil registra 798.366 casos notificados de aids. A média brasileira é de 40,6 mil casos novos da infecção por ano.<br><br>De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o preço obtido pelo medicamento é o menor registrado no mundo. O desconto obtido nas negociações, informou, foi de 70%. Cada comprimido vai custar US$ 1,5. Serão adquiridos 40 milhões de unidades.<br><br>"Nossa tarefa é ousar", disse Barros, num discurso que reforça a sua estratégia de imprimir à sua imagem a ideia de eficiência. "Fazer mais por menos", disse. "Nossa linha de atuação é gestão com qualidade."<br><br>A mensagem é uma tentativa de amortizar as críticas de que, com eventual aprovação da PEC que limita os gastos públicos, o orçamento destinado à Saúde será menor do que o necessário. <br><br>O PLOA 2017 enviado ao Congresso prevê para a pasta um valor inferior à variação da inflação deste ano.<br><p><i> Lígia Formenti</i><br> <br /><br /><b>Fonte: </b>Agencia Estado

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    Brasil incorpora nova droga no tratamento de pacientes com HIV

    Agência Estado

    28/09/2016 16h54

    Atualizada

    O Brasil incorporou na rede pública o medicamento Doultegravir para o tratamento de pacientes com o vírus HIV. A droga inicialmente será ofertada para pacientes que estão iniciando o tratamento contra o vírus e para aqueles que já apresentam resistência a outras drogas.<p><p>Produzido pela GSK, o Doultegravir é um inibidor de integrase. De acordo com o ministério, o remédio traz menos efeitos adversos que a terapia usual e facilita a adesão ao tratamento, porque ele é feito apenas com um comprimido diário.<p><p>Ele passará a ser usado em associação com tenofovir e lamivudina. Atualmente, essas duas drogas são usadas em associação com Efavirenz.<p><p>A droga passará a ser distribuída a partir de janeiro. A expectativa é de que 100 mil pacientes passem a usar o novo esquema de tratamento. O Brasil registra 798.366 casos notificados de aids. A média brasileira é de 40,6 mil casos novos da infecção por ano.<p><p>De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o preço obtido pelo medicamento é o menor registrado no mundo. O desconto obtido nas negociações, informou, foi de 70%. Cada comprimido vai custar US$ 1,5. Serão adquiridos 40 milhões de unidades.<p><p>"Nossa tarefa é ousar", disse Barros, num discurso que reforça a sua estratégia de imprimir à sua imagem a ideia de eficiência. "Fazer mais por menos", disse. "Nossa linha de atuação é gestão com qualidade."<p><p>A mensagem é uma tentativa de amortizar as críticas de que, com eventual aprovação da PEC que limita os gastos públicos, o orçamento destinado à Saúde será menor do que o necessário. <p><p>O PLOA 2017 enviado ao Congresso prevê para a pasta um valor inferior à variação da inflação deste ano. <br /><br /><b>Fonte: </b>Estadao Conteudo

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