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Brasil contratará técnico estrangeiro por tempo limitado, diz CBB

Arquivo Geral

15/10/2007 0h00



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O nome do próximo treinador da seleção brasileira masculina só será conhecido em dezembro, mas sua permanência com a equipe certamente será datada. O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, afirmou nesta segunda-feira, em São Paulo, que o contratado ficará apenas o período necessário para classificar o país aos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Ou seja, assume o time somente para a disputa do Torneio Pré-olímpico Mundial, em julho.

“Ele virá somente para classificar a equipe”, garante o dirigente, para quem o escolhido terá atribuições bem específicas na tarefa. “Ninguém vai mudar nossa maneira de jogar, nossa velocidade, nosso tiro de três. Queremos um técnico que agregue o pouco que nos falta”. Para Grego, este pouco corresponde a domínio de jogo (bola) e maior constância durante as partidas. “Já vimos que os europeus têm isso”.

Na opinião do dirigente, o reforço estrangeiro responde a uma contingência momentânea. “Entendemos que seria o melhor a fazer agora. Não quer dizer que os técnicos brasileiros não têm qualidade. Simplesmente não conseguimos fazer isso (classificar) agora”.

Com a missão cumprida, o estrangeiro deverá desenvolver outro trabalho com a seleção. “Se der certo, ele ficará como uma espécie de consultor, dando palestras, clínicas, cursos”. A idéia de contar com uma “consultoria internacional” para a equipe não é de agora, afirma. “Queríamos que viesse fazer este trabalho de assessoramento durante este ano, mas não foi possível”.

Grego, que foi à Espanha acompanhar a disputa do Campeonato Europeu e aproveitou para apresentar a candidatura brasileira como sede do Pré-olímpico de 2008 e para sondar alguns prováveis candidatos ao cargo, garante que não haverá dificuldades econômicas para realizar a contratação. “Não há problema financeiro. Não precisaremos fazer qualquer coisa para conseguir isso”, destaca, assegurando que a receptividade ao interesse brasileiro foi grande entre os treinadores estrangeiros. “A maioria dos que conversei em Madri afirmou que seria uma honra e um orgulho treinar a seleção. Eles consideram o Brasil uma potência”.

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