A vida do brasileiro Rubens Barrichello está cada vez mais difícil na Honda. Depois de quatro corridas e apenas dois pontos conquistados, a escuderia japonesa começa a questionar a presença de Barrichello na equipe até o final do ano. A informação foi publicada hoje, no jornal Folha de São Paulo.
Executivos da montadora no Japão pediram explicações aos diretores da equipe na Inglaterra sobre a diferença de rendimento entre os dois pilotos. O companheiro de Barrichello, o inglês Jenson Button, já tem 13 pontos, além de ter conquista uma pole position.
Outro agravante é o brasileiro ter largado atrás de Button em todas as corridas até agora. O provável substituto de Rubinho seria o piloto de testes da Honda, o também inglês Anthony Davidson. Barrichello também tem um salário superior ao de seu companheiro, o que seria outro motivo da irritação dos japoneses.
Gil de Ferran, diretor esportivo da Honda, assumiu a defesa do piloto e amigo. Ele garantiu que é apenas uma má fase e que ele está com problemas normais para se adaptar a um novo carro, totalmente diferente ao que ele dirigia ano passado.
Problemas na Alemanha
Se as coisas já não estão muito bem para Barrichello, parece que não será neste final de semana que a situação do brasileiro irá melhorar. Apenas 15º colocado na segunda sessão de testes para o GP da Europa desta sexta, Rubinho já começa a adotar um discurso bastante cauteloso para a corrida.
“Para dizer a verdade, o carro está com muitas limitações na aderência traseira e dianteira”, lamentou Barrichello. Mesmo assim, o brasileiro tenta manter a tranqüilidade para a disputa de domingo. “Não houve nenhum incidente e o carro andou bem. Simplesmente temos que seguir trabalhando para a corrida, que é o nosso principal objetivo”, afirmou.
