Com a ocorrência do leilão do Campo de Libra, o esquema de policiamento próximo ao Windsor Barra Hotel, onde ocorreu o leilão, vai sendo desfeito aos poucos. Policiais da Força Nacional continuam nos acessos ao hotel, na Barra da Tijuca, local do evento, mas alguns bloqueios foram retirados e as pistas estão sendo liberadas ao trânsito de veículos.
Muitos militares, depois de passar o dia em pé, se abrigam na sombra e se alimentam. O Exército mantém as grades que impedem o acesso às ruas que chegam ao Windsor e o acesso à praia. No entanto, a passagem para banhistas e turistas, que cruzam a ciclovia ou praticam corrida, foi liberada. Está permitida também a aproximação de carros de reportagem de veículos de comunicação, o que não era possível pela manhã, antes do leilão.
Os dois barcos da Marinha, que patrulham a orla, permanecem posicionados em frente ao Windsor. O helicóptero da polícia já não sobrevoa mais a região, nem há manifestantes na área.
Cerca de 1.100 integrantes das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança isolaram um grande perímetro em torno do hotel desde o início da manhã. Antes do leilão, manifestantes contrários tentaram se aproximar do local. Houve tumulto e a polícia usou bombas de efeito moral, de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar o protesto. Algumas pessoas ficaram feridas com balas de borracha em confronto entre manifestantes e homens da Força Nacional de Segurança, na Barra da Tijuca.