O número de brasileiros que precisam de ajuda para sair das áreas sob os ataques de Israel no Líbano pode ser maior do que a estimativa atual de 1.500 a 1.600 pessoas. Segundo o embaixador Everton Vargas, information pills online coordenador do grupo de apoio para a comunidade no Líbano, é impossível fazer esse levantamento agora.
"Nós temos uma estimativa das pessoas que procuraram o consulado geral do Brasil em Beirute, e pelo os cálculos que temos de retirada, entre 1500 e 1600, seria o que temos hoje. Eu não descarto que outras pessoas possam querer", disse em entrevista coletiva em Brasília.
A programação de retirada de brasileira prevê um comboio terrestre saindo nesta segunda-feira (24) com 500 brasileiros do Vale do Bekaa, região que sofreu intenso bombardeio de Israel. Também haverá um grupo de 405 brasileiros saindo por via terrestre e marítima, sendo 75 num navio de bandeira canadense. Na terça, outro grupo com 400 ou 500 pessoas, aproximadamente, também segue para a Síria.
Os ataques de Israel ao Líbano, com o objetivo de atingir bases do grupo armado Hizbollah, começaram há quase duas semanas e já mataram mais de 350 pessoas, a maior parte civis segundo as autoridades libanesas. Entre as vítimas, sete eram brasileiros.
“Perseguição clara”. Assim definiu hoje (8) Nélio Machado, order advogado do banqueiro Daniel Dantas, drugs do grupo Opportunity, order a prisão pela Polícia Federal de seu cliente esta manhã, no Rio de Janeiro. Dantas está detido na sede da PF, na zona portuária da capital.
O banqueiro foi preso na Operação Satiagraha, que investiga crimes financeiros, e que também prendeu o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, e tem mandado de prisão para outras 21 pessoas.
Segundo o advogado Nélio Machado, a prisão de seu cliente é “ilegal” e revela perseguição “da Polícia Federal, sem dúvida, e do Ministério Público, que faz com que as investigações se transformem em acusações, de igual modo”.
“Já decretaram a prisão preventiva [do Daniel Dantas] diversas vezes, todas rechaçadas pelo Judiciário”, acrescentou.
O advogado denunciou que Daniel Dantas sofre perseguição há quatro anos, desde as investigações da PF sobre o caso Kroll – a empresa foi contratada pela Brasil Telecom para investigar a concorrente Telecom Italia. Na ocasião, durante a venda da Brasil Telecom, a terceira maior empresa de telefonia do país, Dantas foi investigado por participação na espionagem.
Nélio Machado disse que não sabe quais acusações pesam sobre seu cliente, e que só dispõe das informações divulgadas pela imprensa. “Os crimes nunca foram explicitados. Está tudo guardado a sete chaves. Não sei quais são as acusações”, afirmou.
O advogado negou também que Daniel Dantas tenha algum tipo de ligação com os outros presos na operação, e que o banqueiro não está envolvido no mensalão, suposto esquema de desvio de verbas públicas para compra de votos de parlamentares da base do governo, que teria se desdobrado na Operação Satiagraha.
“Se tivesse essa ligação [com o mensalão] ele teria sido denunciado pelo Supremo Tribunal Federal. A ação está em andamento e ninguém escuta falar de Daniel Dantas como acusado”, disse.
Nélio Machado também acusa a PF de “cercear” a atividade dos advogados no caso, e levanta suspeitas sobre “interesses espúrios” por trás da prisão do banqueiro. “As empresas geridas pelo Opportunity tiveram resultados excepcionais. Em um dado momento, passou-se a ter um questionamento”.