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Após rejeição de acordo, pilotos e comissários voltam a suspender decolagens nesta sexta

Após a rejeição de uma nova proposta de reajuste, a categoria dos tripulantes aéreos volta a fazer paralisações em nove aeroportos

FolhaPress

23/12/2022 8h33

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

SÃO PAULO, SP

Após a rejeição de uma nova proposta de reajuste, a categoria dos tripulantes aéreos volta a fazer paralisações em nove aeroportos na manhã desta sexta (23). A dois dias do Natal, os protestos seguem com a suspensão de decolagens entre 6h e 8h.

Até as 6h40 desta sexta, o aeroporto de Congonhas apresentava, segundo painel no site da Infraero, sete atrasos e cinco cancelamentos. No Rio, o Santos Dumont, também operado pela empresa pública, exibia sete voos atrasados e cinco cancelados.

O Aeroporto Internacional de Confins, na Grande Belo Horizonte, apresentava quatro atrasos e três cancelamentos. Já em Brasília, o painel exibia um voo atrasado.

Lideradas pelo SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), as paralisações ocorrem em Congonhas (São Paulo), Guarulhos (SP), Galeão, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Brasília e Confins (Grande Belo Horizonte), os grevistas se apresentam para trabalhar, mas não fazem a decolagem.

Após reuniões das empresas e dos aeronautas com o TST (Tribunal Superior do Trabalho), as companhias aéreas ofereceram na tarde de quinta (22) aos trabalhadores reposição total da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 5,97%, mais 1% de aumento real.

Conforme a proposta, o reajuste incide sobre salários fixos e variáveis, pagamento de diárias em todo o território nacional, seguro, multas por descumprimento da convenção coletiva e vale-alimentação.

O reajuste não incide sobre diárias internacionais por serem pagas em dólar americano, euro ou libra. A reposição salarial de todos os salários fixos e variáveis seria feita com base no INPC.

A categoria pedia inicialmente um aumento salarial de 5%, além da reposição inflacionária. Além da proposta menor, de 1%, os tripulantes não conseguiram incluir na convenção coletiva uma definição para horário de folgas e regras que impeçam a alteração dos descansos pelas empresas.

Segundo o presidente do SNA, Henrique Hacklaender, foram 59,25% dos votos contrários à proposta, entre 5.084 participantes da assembleia virtual, que ocorreu durante o período das 16h30 até meia-noite.

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