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Suspeita de golpe, mulher leva vida de luxo em Londres

Responsável por chefiar a organização criminosa, o líder de grupo religioso Helder Divino Ferreira de Araújo, 45 anos, foi preso na última sexta-feira (26)

Aline Rocha

30/07/2019 14h52

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Da Redação
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Uma corretora de imóveis de 37 anos, suspeita de aplicar golpes na venda de gado, se passava por uma viúva que queria vender os animais da fazenda do suposto marido. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Neire Monteiro está foragida e leva uma vida de luxo em Londres com o dinheiro das vítimas.

Responsável por chefiar a organização criminosa, o líder de grupo religioso Helder Divino Ferreira de Araújo, 45 anos, foi preso na última sexta-feira (26). A Polícia Civil conta que o grupo negociava a venda do gado, recebia o valor combinado e não entregava os animais ao comprador. A polícia acredita que os prejuízos às vítimas cheguem à R$ 1,5 milhão.

O delegado Carlos Caetano disse que o preso se aproximou de fiéis e arrumou duas pessoas para criar uma história e enganar as vítimas. “Ele se aproximou de pessoas na célula religiosa, se passava por veterinário, dizia que conhecia uma viúva [Neire] que perdeu o marido e o filho e queria vender o gado. Em alguns casos, chegaram a levar vítimas até a entrada de uma fazenda para dar veracidade na história”, disse.

Neire contou a polícia que um advogado iria representá-la mas, até o fim da manhã de ontem (29), ninguém se pronunciou. A defesa de Helder afirma que ele é inocente e também foi vítima de um golpe. A polícia tenta identificar e localizar um terceiro integrante da organização criminosa.

“Eles chegaram a gravar vídeos marcando o gado com as iniciais de uma das vítimas para fingir que realmente existiam os animais”, completou o delegado.Segundo a polícia, os golpes envolvendo a falsa venda de gado começaram em novembro do ano passado. Já foram identificadas cinco vítimas e, dentre elas, três já prestaram depoimento.

Os três devem responder por organização criminosa e estelionato. A polícia vai pedir que a prisão temporária, no prazo de cinco dias, seja convertida em preventiva, sem data limite. Se for concedido, o delegado disse que vai comunicar o caso à Interpol, para que ela seja presa em Londres.

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