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Serial killer brasileiro matou 3 mulheres na Flórida nos anos 2000, conclui polícia americana

Roberto Wagner Fernandes morou em Miami nos anos 1990 e início dos anos 2000 e seus restos mortais foram exumados há vários meses

Redação Jornal de Brasília

01/09/2021 7h10

Um serial killer brasileiro que mais tarde morreu em um acidente de avião no Paraguai é o responsável pelo assassinato de três mulheres, cometidos há cerca de 20 anos na Flórida, informou a polícia americana nesta terça-feira (31).

Roberto Wagner Fernandes morou em Miami nos anos 1990 e início dos anos 2000 e seus restos mortais foram exumados há vários meses, o que permitiu que autoridades americanas conseguissem vincular de forma conclusiva o seu DNA aos três assassinatos.

Fernandes também pode ser responsável por outros assassinatos nos Estados Unidos, segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Broward, no sudeste da Flórida.

“Acredito que haja outros casos por aí e isso faz parte de nossa investigação em andamento”, afirmou o detetive do condado de Broward, Zachary Scott.

A polícia americana diz que Fernandes foi acusado pelo assassinato de sua esposa em 1996 no Brasil, mas foi absolvido e se mudou para Miami, onde trabalhou como comissário de bordo e motorista de ônibus de turismo.

As 3 vítimas

A primeira vítima foi Kimberly Dietz-Livesey, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala em junho de 2000.

Dois meses depois, o corpo de Sia Demas foi encontrado dentro de uma mochila à beira de uma estrada.

Uma terceira vítima, Jessica Good, foi esfaqueada até a morte. Seu corpo foi encontrado flutuando na Baía de Biscayne em agosto de 2001.

DNA e exumação do corpo

Os investigadores conseguiram comparar o DNA e as impressões digitais do assassinato de Good às mortes de Dietz-Livesey e Demas em 2011, e a busca por Fernandes foi retomada.

Após descobrir que Fernandes, um piloto licenciado, morreu em um acidente de avião em 2005, enquanto voava do Brasil para o Paraguai, as autoridades foram procurar seu túmulo.

“Tivemos que confirmar se a morte era real ou não”, afirmou o sargento Nikoli Trifonov. “As pessoas podem fingir sua morte, especialmente depois de cometer um assassinato”.

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