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Quatro pessoas morreram afogadas em represas de SP no final de semana

Ao todo, o Corpo de Bombeiros foi chamado para 12 casos de afogamento no sábado e 24 casos no domingo, incluindo represas e o mar do litoral paulista

Redação Jornal de Brasília

28/09/2020 18h45

Tayguara Ribeiro
São Paulo, SP

Pelo menos quatro pessoas se afogaram no último fim de semana no estado de São Paulo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O forte calor dos últimos dias tem levado muitos banhistas para praias e represas, apesar da quarentena do novo coronavírus.

No sábado (26), uma pessoa morreu em uma represa de Cajamar (Grande SP) e outra em Campinas (93 km de SP). No mesmo dia, os bombeiros confirmaram outra morte, em Parelheiros (zona sul da capital paulista). Uma pessoa foi resgatada também em Parelheiros, mas seu estado de saúde não foi informado. No domingo (27), uma pessoa morreu em uma represa de Santo André (ABC).

Ao todo, o Corpo de Bombeiros foi chamado para 12 casos de afogamento no sábado e 24 casos no domingo, incluindo represas e o mar do litoral paulista. Todas as vítimas foram socorridas, mas ainda não existe confirmação sobre o estado de saúde delas.

No feriado de 7 de Setembro, 18 pessoas morreram afogadas em represas e praias, segundo dados do Corpo de Bombeiros.

Boa parte dos afogamentos do feriado, segundo os bombeiros, foi por causa do exagero com bebidas alcoólicas. Outro problema comum é que muitos locais não são próprios para banho, como em represas do interior ou praias perigosas, mas, mesmo assim, banhistas se arriscam. Por isso os bombeiros ficam em alerta em fins de semana quentes.

“É importante que a pessoa que procura este tipo de diversão aquática vá a locais em que existam salva-vidas”, afirmou em entrevista ao Agora, após o feriado, o capitão André Elias, porta-voz do Corpo de Bombeiros. “Muitas represas são proibidas para banhistas”, disse na época.

“Infelizmente, a pessoa que sabe nadar se sente muito segura e acha que pode ficar depois da arrebentação no mar. Em rios também temos correnteza, rodamoinhos. E nas represas, enroscos, como árvores que estão no fundo”, alertou.

O oficial diz que o ideal é evitar esse tipo de situação, mas em momentos de risco, o pânico piora o reflexo. “É Preciso tentar manter a calma e pensar consciente.”

No feriado, os casos de afogamento ocorreram nas praias de cidades como Guarujá (96 km de SP), Mongaguá (93 km de SP), Bertioga (113 km de SP) e Ubatuba (222 km de SP).

Na região metropolitana de São Paulo, as mortes ocorreram em prainhas da represa Billings, na zona sul da capital paulista, e no ABC, e em um lago em Juquitiba. No interior os casos ocorreram em Sorocaba, Avaré e Bragança Paulista.

AUMENTO DE CASOS

Considerando somente os casos ocorridos no litoral, o fim de semana do 7 de setembro foi o segundo maior em número de mortes por afogamento já registrado em um feriado prolongado, atrás do feriado de 15 de novembro de 2019, quando ocorreram 10 mortes por afogamentos no litoral.

Apesar de São Paulo ainda ser o centro da pandemia do novo coronavírus e de o estado estar oficialmente em quarentena, as praias paulistas tem ficado lotadas nas últimas semanas.

As informações são da FolhaPress

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