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Prostitutas protestam por inclusão em grupo prioritário da vacinação

Devido a imposição da Onda Roxa, no dia 17 de março, cerca de três mil mulheres cis e trans não puderam dar continuidade em suas atividades trabalhistas

Redação Jornal de Brasília

05/04/2021 17h37

Foto: AFP

Com o objetivo de serem incluídas no grupo prioritário da vacinação contra a Cvid-19, prostitutas realizaram na manhã desta segunda-feira (5) uma manifestação em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Com faixas que continham frases como “Trabalhadoras sexuais são profissionais de saúde também”, as representantes da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) pedem que sejam imunizadas, pois estão exposta ao contágio da doença devido a prática da atividade. Com informações do G1.

Devido a imposição da Onda Roxa, no dia 17 de março, cerca de três mil mulheres cis e trans não puderam dar continuidade em suas atividades trabalhistas por causa do fechamento de hóteis boêmios, localizados na cidade de BH.

Esta não é a primeira manifestação realizada pelo grupo, que já havia protestado na semana passada. Cida Vieira, presidente da associação, destacou que a imunização é um importante requisitos para que as trabalhadoras possam retornar a desenvolver suas atividades.

“A sociedade hipócrita precisa dos nossos serviços, mas nos repele. Muito preconceito e estigma. O que aumentou com a pandemia”, alegou Cida.

Além disso, a presidetne da associação frisou o perigo que prostitutas têm ao continuarem trabalhando, mesmo sem estarem imunizadas. Segundo ela, esse fator faz com que as trablhadoras deixem de exercer a atividade.

“Nossa profissão é de risco. Muitas estão afastadas com medo”, finalizou Cida Vieira.

Confira as fotos do protesto abaixo:

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