Uma professora, de 34 anos, alegou ter sido agredida pela mãe de um aluno. A autora da agressão teria demostrado descontentamento com a forma que a educadora teria tratado o discente.
A agressão ocorreu na tarde desta sexta-feira (13), em Praia Grande. Segundo a professora, ela leciona para o estudante desde o ano passado e não havia tido nenhum conflito come ele até o início deste período.
Ela relatou que no início deste ano havia trocado o aluno de lugar, porque ele estava conversando muito e não prestava atenção na aula. Após a mudança, a mãe do aluno foi até a porta da sala de aula e a questionou sobre a troca. A profissional explicou que era para não atrapalhar a aula e os estudos do aluno, já que ele conversava muito. Porém, a mãe afirmou que a professora estaria o excluindo o menino.
A mãe foi até a diretoria para tentar trocar o filho de classe, mas foi informada que não haveria a possibilidade de mudança de classe, pois o prazo para essa transferência já havia acabado.
Dois dias antes da agressão, a educadora escreveu no caderno do estudante que a lição estava incompleta. Além disso, segundo a professora, um pai de outro aluno havia reclamado da postura do menino.
No dia da agressão, a mãe do aluno compareceu na escola para fazer uma reclamação na diretoria. Foi então que, na sexta-feira, durante a aula, a professora chamou o estudante para conversar, perguntando o que estava acontecendo.
O menino afirmou que a professora fazia anotações apenas no caderno dele e dava bronca apenas nele. A educadora explicou que agia assim com todos os alunos, quando necessário, e que aquele tipo de pensamento era ridículo. O aluno pegou as coisas dele, saiu sem a autorização da educadora e afirmou que falaria com o diretor.
Neste mesmo dia, após sair da instituição, a professora foi abordada pela mão do aluno na porta da escola. Segundo a educadora, a mãe do aluno teria gritado e afirmado que ela havia chamado o filho dela de ridículo. Durante a discussão, a professora teria sido agredida no rosto.
A vítima acionou a Polícia Militar e registrou boletim de ocorrência por lesão corporal na Delegacia de Polícia de Praia Grande. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML).
o pai do aluno afirmou que o filho vinha se sentindo oprimido e humilhado com as atitudes da educadora há mais de 20 dias. Segundo ele, a esposa estava conversando com o diretor, quando a professora chegou e a tratou de forma agressiva.
Em nota, a Prefeitura da cidade ressaltou que repudia qualquer tipo de agressão. A Secretaria de Educação (Seduc) se posicionou a favor da professora. A pasta está dando todo respaldo para a profissional, inclusive, disponibilizando o atendimento psicológico.
