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Policial é investigado por movimentar mais de R$ 4,7 mi

A máquina de embalar cigarros teria sido levada em um caminhão com escolta da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) até a cidade de Cuiabá

João Victor Rodrigues

03/04/2024 11h31

Foto: Reprodução

Um policial civil do Rio de Janeiro, cujo nome foi divulgado como Juan Felipe Alves da Silva, está sendo investigado por movimentar mais de R$ 4,7 milhões em um período de um ano, conforme apontado por um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele é considerado um dos suspeitos no caso do furto de uma máquina fabricadora de cigarros que desapareceu de um galpão localizado na Cidade da Polícia.

As movimentações financeiras que estão sob investigação coincidem com o período em que o furto provavelmente aconteceu, entre os meses de fevereiro e março de 2023. Além de Juan Felipe, outro suspeito mencionado pela Corregedoria da Polícia Civil é o PM Laércio Gonçalves de Souza Filho, que teria transferido ao menos R$ 300 mil para o policial civil durante o suposto período do furto. Ambos são vizinhos e mantêm uma relação de amizade e confiança.

A máquina de embalar cigarros teria sido levada em um caminhão com escolta da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) até a cidade de Cuiabá, no Mato Grosso do Sul, onde se acredita que tenha sido vendida.

Recentemente, uma máquina similar ao equipamento furtado em 2023 foi apreendida em um endereço na Penha, Zona Norte do Rio, em uma empresa de tabacos. As autoridades aguardam os resultados de uma perícia para confirmar se trata-se da mesma máquina.

Além disso, o relatório da Corregedoria da Polícia apontou que o PM Laércio Gonçalves estava em posse de uma viatura da Polícia Civil, mesmo não sendo parte da corporação. O empresário Silvano do Nascimento Moreira, associado ao PM Laércio, é o terceiro suspeito de envolvimento no furto da máquina de cigarros. As investigações sugerem que um caminhão de propriedade de Moreira possa ter sido utilizado no transporte do equipamento.

Em sua defesa, Juan Felipe alega não possuir conhecimento sobre os acontecimentos e nega ter sido responsável pelo galpão onde a máquina estava guardada. O empresário Silvano, por sua vez, nega qualquer participação no caso e se comprometeu a prestar esclarecimentos à Corregedoria da Polícia Civil.

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