SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
O policial militar acusado de matar Antônio Vinícius Gritzbach, 38, em 8 de novembro de 2024 no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi identificado pela investigação como Denis Antonio Martins. Ele é cabo da Polícia Militar, mostram registros do portal da transparência estadual.
Ele é um dos alvos de operação da Corregedoria da PM na manhã desta quinta-feira (16). Ele e outros 14 policiais militares são suspeitos de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Martins teve prisão temporária decretada, e os outros 14, prisão preventiva.
Martins foi preso segundo o artigo 150 do Código da Penal Militar organização de militares para prática de violência.
A operação é chamada de Prodotes e, além dos 15 mandados de prisão, também cumpre sete mandados de busca e apreensão na capital e na grande São Paulo. Até o momento, 13 policiais foram presos pela Corregedoria.
“A operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção”, afirmou a Corregedoria.
Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública, em entrevista ao Bom dia SP, da TV Globo, não havia revelado quem era o policial apontado como atirador, mas disse que ele foi identificado por reconhecimento facial.
Ainda segundo Derrite, o atirador fazia parte da escolta do delator assassinado. Já o advogado dos PMs que trabalhavam na escolta da vítima, Ivelson Salotto, afirmou que o homem apontado como executor não integrava a escolta.