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Pastor é condenado a 33 anos de prisão suspeito de estuprar enteadas

De acordo com a sentença, a primeira vítima de abuso tinha sete anos na época, já a segunda tinha 10 anos

Redação Jornal de Brasília

12/03/2020 9h46

Um pastor foi condenado a mais de 33 anos de prião, acusado de abusar sexualmente duas enteadas adolescentes. Uma das vítimas teve uma filha com o acusado.

De acordo com a sentença, a primeira vítima de abuso tinha sete anos na época, já a segunda tinha 10 anos. A primeira vítima foi a responsável pela primeira denúncia.

A segunda vítima fez uma denúncia em seguida, mas voltou atrás na decisão e negou o crime durante o julgamento. Apesar disso, para a justiça as duas meninas foram abusadas. O caso aconteceu em 

“Ressalte-se que a negativa da vítima perante este juízo se mostrou contraditória e frágil, não tendo condão de afastar as outras provas produzidas nos autos, quais sejam, o depoimento de sua irmã que foi firme e consistente, com riqueza de detalhes, o depoimento das conselheiras tutelares e agentes de polícia e laudos periciais”, frisa a sentença obtida pelo Portal G1.

O homem negou ser pai do filho de uma das enteadas, mas um exame de DNA comprovou a paternidade.

A sentença destaca que uma das vítimas não sabia que a irmã também era abusada. O documento afirma que o acusado aproveitava os momentos a sós com uma das vítimas para iniciar os abusos. Em depoimento, uma das adolescentes disse que o pastor pedia para as demais crianças irem brincar para ficar sozinho com ela. Em seguida, a vítima era ameaçada e coibida a praticar os atos.

Em outro ponto, a sentença relata que o pastor utilizava vinagre para que as vítimas não engravidassem. Os abusos ocorriam sem o uso de preservativos.

Ao todo o homem foi condenado a 33 anos, 11 meses e 15 dias de prisão. Ele está impossibilitado de recorrer em liberdade. Sentença é da Vara Criminal da Comarca de Acrelândia-AC.

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