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Passaporte usado por Ronaldinho pertence a outra pessoa

Documento foi emitido em janeiro deste ano e é oficial, mas sofreu alteração em alguns dados antes de Ronaldinho usá-lo. Craque culpou o empresário

Redação Jornal de Brasília

05/03/2020 11h31

A notícia de que o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi preso por apresentar passaporte falso no Paraguai, na última quarta-feira (4), vem rendendo. Em entrevista coletiva, o promotor paraguaio Federico Delfino afirmou que os documentos apresentados por Ronaldinho e Assis, irmão e empresário do craque, pertencem a outras pessoas.

Os documentos foram retirados em janeiro deste ano. “Já á verificamos que os números de passaporte pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com dados apócrifos [burlados]”, explicou Delfino. Ronaldinho e Assis chegaram à sede da Procuradoria contra o Crime Organizado para prestar depoimento no início desta quinta (5). 

Ronaldinho culpa empresário

Sobre os documentos falsos, Ronaldinho culpou o empresário Wilmondes Sousa Lira, 45 anos, que representa o jogador no Paraguai. É o que informou o comissário Gilberto Fleitas, diretor de Investigação de Fatos Puníveis da Polícia Nacional à rádio “ABC Cardinal”.

Wilmondes também foi detido junto com Ronaldinho e Assis.

Passaporte apreendido

Em 2018, os passaportes de Ronaldinho foram apreendidos até que fossem pagos multa e indenização fixadas em um processo por dano ambiental. Ele foi condenado por construir ilegalmente um pier, com plataforma de pesca e atracadouro, na orla do Lago Guaíba, em Porto Alegre. A estrutura foi montada sem licenciamento ambiental em Área de Preservação Permanente. A multa foi superior a R$ 8,5 milhões.

Em setembro do ano passado, um acordo foi feito com o Ministério Público e os passaportes foram recuperados. Fora dos gramados desde 2015, Ronaldinho foi nomeado no ano passado como embaixador do turismo pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

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