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Para a filha não perder o rim, mãe pede ajuda para pagar a cirurgia

De acordo com ela, a filha já ficou um mês internada por causa de infecção e teme que isto ocorra novamente

Redação Jornal de Brasília

31/07/2019 15h51

Da Redação
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Maria Fernanda de Faria Martins tem três meses e precisa fazer uma cirurgia no ureter direito. A família afirma que a operação tem de ser feita para que o caso não se agrave ao ponto de ela perder o rim. No entanto, os parentes não têm dinheiro para pagar pelo procedimento.

Mariana, mãe da menina conta que, na penúltima ultrassonografia antes de dar à luz, descobriu que a filha tinha hidronefrose, quando a urina acumula nos rins. “Pensei que poderia ser alguma coisa de não ter cuidado a mais na gravidez, por ter descoberto tarde, mas é uma questão mais genética e eu tive infecção de urina quando estava grávida”, explicou.

De acordo com Mariana, após o nascimento, a filha ficou quase um mês internada por causa de infecção. A família teve de pagar na rede privada um exame, que apontou como causa do problema nos rins um refluxo do uréter, com grau quatro, sendo que o limite é cinco.

Sem nenhuma fonte de renda, ela afirma que os pais não têm dinheiro para pagar pela cirurgia, a qual o plano de saúde não cobre antes dos 2 anos de idade.

“A cirurgia custa R$ 7 mil. A gente não tem condição alguma, estamos fazendo rifa. É urgente a cirurgia porque ela toma antibiótico todo dia, desde que nasceu. Uma hora vai parar de fazer efeito, ela pode ter uma infecção, ir para a UTI, perder mais um pouco a função e ter de tirar o rim direito”, lamenta.

A mãe de Maria Fernanda conta que o nome da filha está na fila de espera da rede pública para fazer o procedimento, mas ela teme que demore. “Tentamos uma consulta com um nefrologista no SUS e agora, dois meses depois, que ligaram para avisar que tinha liberado a consulta. Se demorou tanto para a consulta, imagina para a cirurgia”, pondera.

Professor e chefe do setor de Cirurgia e Urologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Edward Esteves afirmou que o caso de Maria Fernanda não necessita de cateter, o que facilita a realização do procedimento. “No caso dela não tem fila, se opera em menos de 30 dias”, garantiu.

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