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Pais aguardam há 4 anos julgamento por morte de jovem

Isadora foi vítima de um acidente de carro provocado por um motorista com sinais de embriaguez

Redação Jornal de Brasília

30/10/2020 11h35

Uma jovem de 18 anos morreu em 11 de dezembro de 2016, vítima de um acidente de carro provocado por um motorista com sinais de embriaguez. Quatro anos após a morte da jovem, o motorista do carro onde ela estava ainda não foi julgado.

Uma lei sancionada pelo Governo Federal prevê que, a partir do ano que vem, a pena de reclusão não poderá ser substituída por pena mais branda, em casos de acidentes provocados por motoristas alcoolizados.

Os pais de Isadora Pimentel Martins esperam por justiça através do cumprimento dessa nova medida. Na noite do acidente, a jovem havia saído de casa para ir a uma boate com o namorado, que estudava no mesmo colégio. Ele dirigia o próprio carro.

Na volta para casa, o carro colidiu contra uma árvore na avenida Tancredo Neves, no bairro Paquetá, Região da Pampulha-MG. Quatro pessoas estavam no carro e duas morreram: Isadora e Leonardo Ono de Moura, de 19 anos.

Foto: Reprodução/TV

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o motorista, de 18 anos, se negou a fazer o teste do bafômetro. No entanto, o jovem apresentou sinais de embriaguez. Ele e o outro passageiro tiveram ferimentos leves.

Rafael Vinicius Duarte Loureiro é réu no processo do Segundo Tribunal de Júri. Segundo a Polícia Civil, ele foi autuado em flagrante por suspeita de dirigir embriagado e participar de um racha. Além disso, ele é acusado de homicídio qualificado com dolo eventual, quando se assume o risco de causar acidente.

No entanto, de acordo com especialistas, os processos que envolvem mortes no trânsito acabam demorando mais que o normal devido aos vários recursos que os réus dispõem.

“O que mais precisa para comprovar que ele tinha bebido e estava em alta velocidade? Essa dor que eu e o meu marido e a outra família sentimos vamos carregar por toda vida. Essa é a dor da injustiça”, disse a mãe de Isabela, Miriam Rose em entrevista à TV Globo.

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