A psoríase, uma doença inflamatória crônica da pele que afeta cerca de 2 a 3% da população mundial, ainda é um desafio para os especialistas, já que suas causas exatas permanecem incertas. Estima-se que 190 milhões de pessoas ao redor do mundo convivam com a condição, incluindo cerca de três milhões no Brasil.
Novas descobertas, no entanto, podem oferecer pistas promissoras para entender melhor o que desencadeia a psoríase. Um estudo recente, publicado na revista Nature Communications, sugere que o hormônio hepcidina pode estar envolvido no desenvolvimento da doença. A hepcidina desempenha um papel fundamental na regulação do ferro no corpo, e os pesquisadores acreditam que ela pode influenciar as respostas inflamatórias associadas à psoríase.
A psoríase se manifesta por meio de manchas vermelhas e escamosas na pele, que podem causar coceira e dor. Embora a cura ainda não exista, os tratamentos disponíveis incluem cremes, medicamentos imunossupressores e terapias biológicas, que podem controlar os sintomas. Como a resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa, compreender melhor as causas subjacentes, como o possível papel da hepcidina, pode ajudar a desenvolver terapias mais eficazes no futuro.